As polêmicas a respeito da febre das selfies saíram das ruas e chegaram até os consultórios médicos. Basta uma vasculhada pela internet para achar fotos de profissionais durante atividades como consultas e até já em procedimentos cirúrgicos. O pior de tudo é que, em várias vezes, os pacientes nem ao menos sabem que estão sendo fotografados e acabaram parando na rede.
Por outro lado, os próprios médicos têm buscado, com os registros, uma espécie de autopromoção. Em uma delas, voltada para relacionamentos, médicos postam fotos acompanhados de pacientes ainda crianças durante consulta ou durante cirurgias. Numa delas, em outra rede social especializada em imagens, tem a seguinte mensagem postada pelo profissional: “E em vista disso vamos caminhando”.
Todavia, essa “diversão” parece estar com os dias contados. Nessa semana será publicado, no Diário Oficial da Combinação, a resolução número 2.126/2015 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que aborda, dentre novas coisas, a distribuição das selfies (ou autorretratos) em ocorrências de serviço e atendimento. Com a alteração, os médicos estarão proibidos de divulgar este tipo de registro, assim como, nas mídias sociais. Além da restrição das selfies, a resolução assim como visa impossibilitar, por parte dos médicos, o anúncio de técnicas não consideradas válidas cientificamente e a forma adequada de interação dos profissionais em canais de mídias sociais.
“Entre os regulamentos, está a proibição, aos médicos, de participarem de anúncios de organizações comerciais ou de seus produtos, qualquer que seja sua natureza. Antes, esta limitação contemplava produtos como remédios, equipamentos e serviços de saúde. Jogo Developers Conference , se estende a outros, como gêneros alimentícios e artigos de higiene e limpeza”, informou, em nota, a assessoria de intercomunicação do Conselho Federal de Medicina. De acordo com o Cremeb, não há um registro, junto ao conselho estadual, da quantidade de queixas de pacientes com ligação a médicos que adotaram este tipo de procedimento na Bahia. A partir daí, depois da denuncia, que será submetida a uma sindicância, o médico conseguirá até ser processado, com certo a ampla defesa.
Imediatamente em casos divulgados na imprensa, o conselheiro explicou que o Cremeb convoca os médicos envolvidos pela situação para prestar esclarecimentos. “Posso manifestar que estamos nos exibindo em sintonia com os avanços tecnológicos. Antes, agora existia até uma resolução neste significado, entretanto ela estava restrita muitos mais nas chamadas mídias convencionais”, salientou. De acordo com o CFM, os casos são investigados pela Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame) que atuam permanentemente pela área. “As normas sobre os regulamentos norteadores da propaganda em medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de tópicos médicos, o sensacionalismo, a autopromoção e proibições relacionadas são constantemente atualizadas”, destacou o órgão. Em 2011, como por exemplo, um site (http://portal.
“A atual resolução reforça abundantes pontos das normas anteriores e se detém sobre isso estilos mais atuais, esclarecendo-os, o que Como Botar Música Nos Vídeos Do Instagram Stories tais práticas não eram consideradas antiéticas”, informou o CFM. Para o Diretor Técnico-Administrativo do Hospital Santa Izabel, Ricardo Madureira, a medida vem em interessante hora. “Essa é uma conduta que a gente não necessita cultivar, pelo oposto.
Pela fundação, a nossa política é de respeitar o sigilo das dicas e das pessoas que estão sendo atendidas. A principio, em um primeiro instante, eu sou contra a cada filmagem, registro em aparelhos próprios. A gente aqui, mesmo em do que se trata um local onde há ensino, garantimos ao paciente que nunca vamos tirar foto pela enfermaria.
Acredito que os dispositivos móveis precisam ceder ainda mais dica as pessoas desta responsabilidade que é individual”, analisou. Otávio Marambaia salientou que ocorrências como estas têm acontecido por conta da linha tênue que as pessoas colocam entre a existência pessoal e a profissional. “Se a pessoa quiser, na férias, fazer um registro de uma viagem e publicar na rede, aí não tem problema.
A dúvida é quando isto é feito ao longo do feito médico, o que podes causar um vexame no paciente”, contou. O industriário, Carlos Antônio, passou por uma circunstância parecida há dois meses, no momento em que uma dentista que realizava o tratamento dele pediu pra tomar uma imagem e publicar em uma rede social. “Eu só deixei por que já tinha cinco anos indo ao consultório. Todavia, pensando bem, não imagino se permitiria este tipo de coisa outra vez. Como Utilizar As Mídias sociais Pra Criar Uma Marca Pessoal? da proibição, sim”, falou.
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